E desapareceram. Simplesmente desapareceram do seu rosto aqueles arcos que marcavam seu novo eu. Aquelas calças ridículas foram substituídas pelo seu velho jeans e "aquela" camisa do Bart Simpson finalmente abandonou a poeira do seu armário.
Nem sei porque isso me chocou tanto. Acho que o vislumbre da pessoa em quem eu penso todos os dias me deixou meio bamba. Passar tanto tempo perto de alguém que eu considerava morto me tirou a razão. A dúvida que nunca me abandonou paira no ar, mais consistente do que nunca.
Mas eu sequer posso escutá-la ou lhe dar espaço. Como eu já dizia a um velho amigo meu: Isso me mata.
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