Será que é pecado dizer que você me excita? É que parte de mim ainda reluta em admitir, mas uma metade inteira te quer aqui e agora, pra aquecer minha cama enquanto a chuva bate na janela. E quem é que vai dizer? Apontar o dedo na minha cara e dizer que vou pro inferno por te querer debaixo do mesmo lençol que eu?
A verdade é que você é um dos melhores estimulantes que eu já tive e te imaginar sem camisa, querendo ou não, me dá um calafrio dos pés à cabeça. Aliás, nem precisa estar sem camisa! Basta um olhar seu, o contraste do tecido preto com a pele branca e bum. Lá se vai meu sangue, correndo alucinado pelas artérias.
Acreditando ele, pobrezinho, que você está aqui para matar minha vontade, esquentar meus pés e (oh, dear god) derreter tudo. Até mesmo aquele cantinho minúsculo do meu cárebro que me diz, como um despertador, quando as coisas não têm chance de acontecer.
Perceba, meu bem, que ele já não está funcionando. Afinal, há quanto tempo venho devaneando sobre coisas impossíveis sem que esse filho-da-puta me avise a hora de parar? Cérebro, cérebro... De sonho, luxúria ou desilusão, algum dia você ainda me mata.
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