domingo, 3 de julho de 2011

Em fim de festa, enfim, lábios.


Por um momento eu esqueci a valia de um beijo. Peguei-me pensando no significado desse ato tão coberto de carinho, amor, paixão... Ou nada. A natureza inventou o sexo, mas quem inventou o beijo fomos nós e mais uma vez eu me pergunto o porquê.
Por que a boca? Por que nos são tão caros esses roçares de lábios  e enrolares de língua que fazem suspirar? E pedimos mais e mais e NOS enrolamos todos por esses momentos fugazes onde experimentamos o céu e a saliva alheia.
Quando estava imersa, olhos e ouvidos turvos, tudo o que minha boca pedia era outra igual para acariciar. Mas agora, mente clara e vazia, de pouca coisa me lembro e menos ainda me faz sentido para justificar toda a energia que circula em um simples beijo. E os complicados então? Todo o frio na barriga, as entranhas se remexendo por dentro, as milhões de sinapses feitas pelo cérebro e o resultado é

SMACK.

ONDE fica a magia de tudo isso? Por que o coração pula só de pensar no momento do encontro de duas bocas? É hilário! Dissecando a analisando cada coisa, cada movimento combinado de línguas e lábios e loopings loucos, eu não paro de me perguntar como o corpo e a mente traduzem isso por paixão.
A parte mais curiosa é que todos esses questionamentos não mudam nada nem tiram a vida e o mistério da coisa. E, sim, eu ainda estou tremendo por encostar meus lábios naqueles. Tudo começa com um garoto. Mas para falar disso, entramos em um mar de confusões maiores ainda.

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