quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O Ontem de Tempos Atrás


           Sim, leve. Mas não como uma pluma sem rumo, solta no ar. Eu estava leve de felicidade. Como uma fada... Como não me sentia há meses. Minha mente estava tranqüila e havia algo caloroso reconfortando meu peito. Pensei se o havia finalmente esquecido e não cheguei a conclusão alguma. Mas realmente não me importava, não naquele dia. Eu havia dado tantas gargalhadas quanto o possível.
    Mas não era só essa felicidade momentânea, não era só porque ele Não estava me ignorando. Era algo pleno e sensível, como se um grande peso fosse retirado do meu peito; como se aquele pequeno incômodo insuportável tivesse resolvido me deixar respirar. Nada poderia estragar aquilo. Aquela espécie de brisa ainda está me envolvendo enquanto escrevo isso.

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