Te atiraria do alto de um prédio, se pudesse
Meu pulso pulsa sob várias camadas de injúria
Pulmões revoltados paralisam mais de mil alvéolos em contração
Minha rejeição por ti é física
O estômago entra em espasmo vomitílio
Ao enxergar teus rastros e teu caminho pútrido
Bota pra fora
Fizeste dela a caveira
E em sua cabeça puseste chifres de demônia
E a deixaste carregar sozinha
A cruz que ajudaste a talhar
Cafajeste
Fora que é também fantoche oblivioso
Tolo...
Exorcizo-te de meu berço esplêndido
Expurgo tua raça como praga
Fora do meu alcance
Mas não por isso te vou a perdoar por um segundo
Ou mesmo acomodar-me baixo tua asa pútrida
Nem se fosse exílio
Nem se
Fora de mim
Ou disso crente
Um dia ainda te direi adeus
Mas
Hoje e sempre,
FORA, TEMER.
O poder da palavra...esse vc tem de sobra!
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